sábado, 30 de maio de 2015

INCLUSÃO é a palavra!!


•           É obrigada pela lei

•           Necessita de espaço físico ( infra-estrutura)

•           Exige professores capacitados

•           Propicia conviver com diversidades

•           Destina-se à crianças portadoras de necessidades especiais



Professores em Processo de Inclusão

A presente apresentação foi elaborada com base no artigo de pesquisa realizada na estado de São Paulo em Campinas em uma escola da rede pública. É apresentado alguns comentários de quatro professores, entre eles que ja trabalham com crianças especiais e outros que estão em processo de inclusão (nomes apresentados são fictícios).

Um poto interessante, é que o próprio professor admite que a formação é essencial para poder saber lidar com essa situação:

"É interessante essa posição do professor de chegar e ter um aluno com necessidade especial. Ele olha para o aluno e pensa: o que vou fazer? Porque nós não temos nenhuma formação, nem nós que somos mais antigas, nem os novos. Então não sabemos como essa inclusão vai acontecer. Então, entregam para você o diário de classe e você vai para a classe e se vira" (Maria).
"Eu me sinto assim, meio que sem condições, não tenho preparação para trabalhar com a inclusão
(Ilana)."
Porem quando um professor que ja teve essa formação, o depoimento muda:

"Então eu acho que o professor tem que estudar mais, é uma classe que, além de desunida, não vai estudar, só vai quando vai perder alguma coisa. Além de que, eu não acredito nesse governo paternalista que dá tudo para o professor, que é obrigado a te dar um curso de formação para o trabalho e em horário de trabalho, porque se você oferecer fora do horário de trabalho, a pessoa não vai" (Luciana). "Colocam um outro profissional especializado para tentar suprir essa defasagem do professor, porque se todos professores recebessem capacitação em Educação Especial não precisaria da gente aqui (das professoras da Educação Especial). Então eles não te dão o curso, mas colocam profissionais na escola. Eu não aceito essa fala do professor, de que não é capacitado para atender o aluno, não aceito. E ainda quando a gente quer dar uma ajuda, eles não aceitam" (Luciana).
 

Para Professores

  •  É importante fornecer instrumentos e recursos para o trabalho com a diversidade;
  •   Elaborar atividades pró-ativas, com os alunos, pais e toda a comunidade;
  •   Divulgar os serviços e recursos educacionais;
  •   Difundir experiências bem sucedidas;
  •    Estimular o trabalho voluntário;

Para Nós



Tem mais Gente Aqui


Através de uma breve entrevista com alunos da rede pública infantil, no estado de São Paulo Capital,  foi possível registrar comentários e o comportamento de crianças com idades entre de 8 e 10 anos, orientadas a realizar uma desenho com o tema " Meu amigo diferente é especial":

"Sabe, ele é bem, mais bem velho que eu[...]. Gosto de brincar de pipa com o Leo,porque eu sempre ganho dele[...], eu só não gosto quando ele demora pra fazer as "coisas", tem hora que ele fica parado olhando pro céu, eu não entendo direito[...], acho que ele queria ser meu irmão, toda hora ele lembra que o nosso cabelo é loiro..." (Jonathan 9 anos)


 Não é difícil  perceber que o a"amigo"citado tem algum tipo de deficiência mental, mas o que não dificulta na hora da brincadeira, E fica claro que  por não ter o mesmo ritmo que Leonardo, Jonathan se sente valorizado por ser "melhor" em algo em relação ao um colega mais velho.

" O Matheus é muito brincalhão, todo tempo ele quer inventar uma brincadeira pra gente[...], acho muito engraçado quando eu desenho , ele sempre, sempre diz que ta bonito[...].As vezes eu tenho "dózinha" dele coitado, porque ele não pode ficar sozinho,lá na minha escolinha a tia Rose que cuida dele." ( Isabela 8 anos)

Nossa Missão

Proporcionar, a criança e adolescente com deficiência, oportunidade de socialização e desenvolvimento. E conduzir os demais neste mesmo caminho, para um crescimento conjunto de forma sadia.